Afronte a professores. Bullying. Desrespeito físico e moral dos estudantes entre eles e com funcionários. As agressividades presentes nas instituições de ensino demonstram os desafios a serem enfrentados pelos brasileiros. As mudanças no processo educativo contemporâneo juntamente com o despreparo das escolas refletiram na violência insustentável nos ginásios. De acordo com o educador Mário Sergio Cortella, as regras disciplinares estão se afrouxando devido ao pouco tempo que as crianças passam com os adultos. É fato que as atividades familiares mudaram e tanto os pais quantos as mães assumiram, de maneira geral, o compromisso com o trabalho. Seguindo essa perspectiva, a falta de tempo com os filhos passaram a ser compensada com a abertura de escolhas a esses, ou seja, os descendentes estão perdendo a noção de respeitar as decisões dos progenitores e fazendo de seus desejos, direito. Logo, desfaz-se o sentido de hierarquia e aumenta a irritabilidade em situações que vão de encontro ao não pretendido. Por outro lado, as escolas enfrentam dificuldades em manter a ordem, como diante aos distúrbios naturais da adolescência. As alterações hormonais são biologicamente esperadas por todos dessa faixa etária e, como isso, é compreensível as mudanças de humor a necessidade de diferenciação entre os demais. Entretanto, tal realidade juntamente com a mudança do âmbito familiar eclodem em violência nos ginásios, quando um aluno não aceita a nota baixa dado pelo professor ou como forma de notoriedade entre os outros depredando a instituição, por exemplo. A partir disso, percebe-se o despreparo das academias em conter a indisciplina. Portanto, é necessária retomar a honra das instituições educacionais. Para essa mudança, o Ministério da Educação deve exigir a contratação de psicólogos nesses meios, a fim de auxiliar os funcionários na maneira de agir frente à problemática de rebeldia e também aos alunos que apresentam comportamentos hostis. Além disso, é preciso fazer uso do potiron, palavra tupi que significa mutirão, isto é, a formação da tríplice aliança entre sociedade, pais e escola com palestras abertas nesta que os orientem no processo pedagógico dos jovens, de modo a harmonizar esse complexo.