Em diversos órgãos da imprensa, tem sido divulgado inúmeros casos de violência nas escolas cometido entre alunos e professores, ou até mesmo, entre os próprios funcionários. A escola é a instituição mais importante, que pode formar o caráter, a ética e a conduta de um indivíduo, contudo, no Brasil, a desvalorização do professor, um sistema educacional totalmente retrógrado e o distanciamento entre sociedades e escola, tem feito os órgãos de ensino perder credibilidade e aceitação. A forma de punição e intolerância mostra a falta de percepção das instituições de ensino. De acordo com dados da SDH (Secretaria de Direitos Humanos), cerca de 70% dos casos de violência contra crianças e adolescentes no Brasil acontece em residências. Dessa maneira, o que essas crianças menos precisam é de uma escola que puna mais ainda, e sim de uma instituição que, realmente, oriente, ensine e ajude a formação sociológica dessas crianças. Além disso, é evidente a grande falta de motivação dos alunos. Um sistema de ensino completamente antigo, em que somente o professor fala, demonstrando, em muitos casos, uma forma autoritária de ensinar. Isso desmotiva o aluno que, de fato, não queria estar naquele local e, somado a cobrança de resultados sobre o estudante, faz esse jovem reagir de forma violenta por se sentir pressionado e não saber lidar com aquelas situações. Fica claro, portanto, que o sistema vigente de ensino e a falta de aproximação entre escola e sociedade cria uma barreira propícia à violência. É necessário, desde as primeiras séries do ensino, a escola auxiliar seus alunos, ensinando a criança a lidar com cobranças e a mostrar resultados, na escola e na sociedade. Ademais, é fundamental que o governo federal faça uma reforma no ensino, passando a valorizar os professores, que motivados podem melhorar muito a qualidade da educação e a forma como o ensino é transmitido. Somente entendendo os motivos da violência é que se pode combatê-la.