Já virou rotina professores serem agredidos ou ameaçados por aluno e vice-versa, muitas vezes, por causa do baixo rendimento escolares dos estudantes ou a cobrança imposta dentro da sala de aula pelos professores. No entanto, os motivos da violência escolar é um paradoxo da educação, uma vez que a falta da mesma, sendo elas através da família ou do sistema de ensino imposto nas escolas. Há quem diga que as escolas possuem um sistema de ensino supérfluo diante das necessidades de formação profissional futura, de cada aluno. O verdadeiro cenário é ensinar especificamente todas as matérias exigidas pelo MEC (Ministério da Educação) e exigindo do aluno um ótimo rendimento, somente voltado para provas de vestibulares. Neste aspecto, o sistema de ensino deixa de lado o seu principal papel, ensinar não só matérias escolares, mas também a verdadeira essência do ser humano, formando indivíduos dignos de ética e providos da razão e senso crítico. Assim como, a lembrança escrita na carta encontrada no campo de concentração de Auschwitz, da Segunda Guerra Mundial: “ Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Ou seja, o problema da violência escolar é paradoxo da educação, através da cobrança exigida pelas escolas, consequentemente, o baixo rendimento do aluno, também emite ameaças aos professores. Outro motivo é a falta de educação familiar que faz um laço com a escolar, muitas vezes, alunos convivem com a indignidade e a agressão dentro de casa, tornando –os vulneráveis e seres propícios a uma violência dentro das salas de aulas. Já afirma o escritor e psiquiatra Augusto Cury, que os pais são os espelhos dos filhos, uma vez expostos as condutas dignas, tornarão exemplos disso. Sendo assim, os motivos que afloram a violência nas escolas são muitos interligados e inseparáveis, visto que o primordial é postura de seres humanos mais dignos e éticos que, nos dias atuais, estão sendo deixados de lado. Sendo assim, é mais do que necessário o envolvimento familiar, através de uma reeducação, na qual veria-se diminuir as influências das indignidades, gerado pelo maior convívio familiar. Não se pode deixar de lado, também, o importante papel exercido pelas escolas, que têm a função de preparar e formar, desde a base, crianças para a humanidade. Isso se daria através da obrigatoriedade de aulas de Filosofia, desde o Ensino Fundamental, a fim de criar nos alunos uma capacidade de senso crítico, dessa forma, não sendo vulneráveis a violência escolar. Cabe ainda destacar a necessidade de políticas públicas às crianças, que, atualmente, são vistas como futuros cidadãos, apenas, já que as políticas vigentes atuais podem ser resumidas a existência de escolas, ignorando, por vezes, o potencial e necessidade de ações extraescolares. Assim, a ação de ONGs e do governo seria de última importância para a construção do caráter da criança e da ocupação útil de seu tempo livre, através de oficinas e atividades voltadas ao público infantil como oficinas de teatro, música e leitura, garantindo à criança maior nível cultural e poder crítico.