A série "Todo mundo odeia o Chris" retrata a vida de um menino que é frequentemente vítima de violência na escola, no qual luta contra esse fato diariamente. Por outro lado, fora da ficção não se torna diferente, visto que constantemente vídeos de brigas e humilhações escolares são divulgados na internet propagando ainda mais a violência e influenciando crianças e adolescentes a agirem de tal maneira, para simplesmente ganhar status. Em primeiro lugar, é importante destacar que independente da forma que a violência escolar é abordada, o medo e a insegurança estão mais que presentes. Porém, o ponto central da violência pode ser advindo dos próprios lares dos agressores que muita das vezes com a falta ou deficiência de afeto, ou ensinamento sobre respeitar as diferenças do próximo, acabam por refletir em sala de aula o que se vê em casa, como brigas dos pais, e até mesmo demonstrações de intolerância da parte dos mesmo, e com isso os filhos acham que é normal denegrir a imagem de alguém. Dessa forma, tais fatos evidenciam que a má estrutura familiar contribui para tais impasses. Em segundo lugar, é revoltante afirmar que a internet, meio de comunicação que deve ser utilizado para fins benéficos, é o principal agente de compartilhamento desse tipo de violência. São diversos os casos que saem do meio virtual e chegam ao Ministério Público e departamentos policiais com denúncias de exposição de imagem. E ainda que identificado o autor, as providências tomadas são mínimas, ás vezes nula. Em decorrência disso, medidas são necessárias para resolver o impasse. Baseado-se em Pitágoras, ao dizer que crianças devem ser educadas para que não seja preciso castigar homens, o MEC deve criar palestras em escolas conscientizando os alunos das consequências que a violência causa ao país. Além disso, os pais precisam ter uma maior relação de proximidade com seus filhos os educando de forma sensata, sem fazer o uso da violência, para que isso não os influencie em suas atitudes. Ademais, é pertinente que o Poder Legislativo aumente o grau de punição para os autores de constrangimento e humilhação pública na internet, a fim de acabar com a existência de novos casos.