Ao longo da historia da humanidade o ambiente escolar fora sinônimo de educação e segurança. Hoje, esse cenário passou a ser configurado por ameaças, brigas e intolerância, fatores que prejudicam a formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos. Com isso, surge a problemática da violência escolar e a forma como essa manifesta-se, seja por agressões verbais e físicas, seja pela desestruturação familiar. É indubitável que são diversas as formas de violência na escola, entre elas ocorre desde intimidações físicas entre os alunos, verbais em que, os mesmos ofendem professores através de xingamentos e gestos obscenos e á degradação do espaço físico no qual louças e janelas são quebrados, atos esses de vandalismo cometido contra o patrimônio escolar, pelos alunos. Outrossim, destaca-se a desestruturação familiar, uma vez que, o individuo que apresenta comportamentos agressivos na escola, muitas vezes sofre ou presencia atos de violência, pois geralmente está cercado por situações que rementem à violência. Ainda sob está ótica, os problemas familiares podem levar o adolescente ao uso de drogas e ao convívio com grupos externos e assim agravando o problema na escola. Entende-se, portanto, que para interrupção da violência escolar, é preciso antes de tudo conhecer as experiências vividas pelos alunos e procurar detectar as causas da violência em suas atitudes. A fim de atenuar o problema, o Ministério da Educação deve elaborar um plano de implementação de palestras de cunho sociais e acompanhamento psicológico visando discussões e momentos de reflexão mas, mais do que isso, também é importante propor soluções e análises críticas acerca dos problemas a fim de que os alunos se percebam capacitados para agir como cidadãos. Cabe também a instituição como um todo, estar preparada para promover projetos multidisciplinares, extracurriculares, como esporte, cultura e lazer que envolva a participação da família na vida escolar do aluno. Com certeza assim, sendo, teremos uma sociedade diferente, pautada nos valores humanos, pois como aponta Aristóteles, ¨ a educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces¨.