Desde o fim da Guerra Fria, em 1985, e a consolidação do pensamento capitalista, observa-se uma sociedade cada vez menos proativa. Embasados nesse contexto de intensas aglomerações urbanas e convívios forçados, faz-se necessário a valorização da educação e o combate a violência nas instituições de ensino. Dessa forma, a indagação que surge é: Quais os fatores motivadores da violência escolar? É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que a violência escolar rompe essa harmonia, embora as leis voltadas a proteção de professores e estatutos com os direitos e deveres de alunos tenham sido um grande avanço, há brechas que permitem a ocorrência de discrepâncias, como as muitas ocorrências e vídeos de agressões em professores que deixam de efetivar a denúncia por receio. Desse modo, evidência-se, a necessidade de criação de um veículo de denúncia, como forma de combate a problemática . Outrossim, destaca-se um tipo de pensamento narcísico- que busca por meio da violência um status - como impulsionador do problema no Brasil. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, coercitividade e generalidade. Seguindo-se essa linha de raciocínio, pode se notar que o pensamento narcísico se enquadra na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive em uma família que valoriza o status invés da moral, ele tende a adota-lo por conta da vivência e grupo. Assim, o fortalecimento do pensamento narcísico, transmitido de geração pra geração, funciona como forte base para o problema da violência escolar no Brasil . Entende-se, portanto, que a questão constitucional e sua aplicação consoante com a influência familiar, são os fatores motivadores da violência escolar. Afim de solucionar o problema, o Governo Federal deve elaborar um plano de implementações de delegacias especializadas no combate a violência escolar -especialmente nas agressões aos professores - aliado ao poder estadual e municipal, principalmente nas áreas que mais necessitarem, além de aplicar campanhas de conscientização para pais e alunos nas escolas, afim de ressaltar o valor da moral versus status. Dessa forma, com base no equilíbrio proposto por Aristóteles, a violência escolar será gradativamente minimizado no país.