Um estudo publicado na revista “Biological Reviews” por cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, formulou uma nova teoria depois de analizarem a estrutura óssea dos australopitecos (um dos gêneros de hominídeos) relacionando violências físicas à evolução do rosto humano. Partindo da observação, de que os ossos mais robustos do rosto são os mais propensos a serem quebrados por socos, mostrou-se evidências também no formato das mãos, que teriam evoluído para socar. Nesse contexto, mesmo depois de 5 milhões de anos a violência se mostra no mundo hodierno expressando-se no âmbito escolar, seja motivado pelo fator da desigualdade social seja pela violência doméstica. Sob um primeiro enfoque, o processo de Seleção Natural proposto por Charles Darwin profere que “aqueles mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência”. Nesse viés, as pessoas mais pobres têm menos chances de sobsistência por conta da, situação de carência absoluta ou sustento básico, e uma vez que atingidas pela desigualdade social tendem a embrutecer. Somado a isso, com menos possibilidades de estudo, além de se sentirem diferentes e inferiores acabam “castigando a sociedade” por não lhe dar oportunidades. Sob uma segunda óptica, a violência doméstica, presente na sociedade, interfere na formação educacional e psicológica das crianças e adolescentes, visto que essas “copiam o que os adultos fazem” e convivendo com a prática da violência entre pais ou responsáveis acabam por praticar as mesmas agressões com colegas de classe. Ademais, como disse Pitágoras “eduquem as crianças e não será necessário castigar os adultos”, dessa maneira educando-se em casa sem hostilidade, jovens melhores conviveram em campo escolar e melhores adultos seram em uma sociedade futura. Destarte, depreende-se que medidas são necessárias para resolver o imbróglio. Cabe ao governo federal reajustar o valor de programas sociais como Bolsa família, Bolsa verde, Fomento e Pro jovem adolescente a fim de contribuir com um maior auxílio social, além de colaborar com a criação de várias delegacias da criança e adolescente facilitando as denúncias tanto por parte da escola quanto por parte do aluno. A par disso, o Ministério da Educação poderia incentivar a leitura com maior distribuição de livros em escolas publicas e cooperar com estantes públicas em locais mais movimentados das cidades. Desse modo amenizaria a violência de 5 milhões de anos e a sociedade seria melhor e justa.