Brigas. Ameaças. Bullying. Agressões. O cenário escolar brasileiro sem esses personagens se contradiz com o atual momento da educação no Brasil. A cada dia que passa vemos repetidos casos de violência entre jovens cada vez mais novos envolvidos em problemas cada vez mais complexos. Os adolescentes e jovens brasileiros viraram atores principais da violência escolar, resultado de uma base social e familiar comprometida aliada à criminalidade, o que compromete o caminho de oportunidades ao qual o jovem estaria inserido. É fundamental ressaltar o papel da família na vida do estudante, sobretudo o quanto de apoio ele terá. Uma família mal erguida, com maus exemplos e sem princípios é sem dúvida o grande estopim para a violência dentro e fora da escola. O estudante se sente transtornado emocionalmente, carente de apoio e carinho e passa a revidar suas ausências nos demais colegas de classe, que nada tem a ver com isso. Como resultado, temos um adolescente mal inserido socialmente, apelando para a violência sempre que se sentir excluído ou inferior aos demais. A partir daí, com uma visão de mundo radical, o convite ao crime logo é enviado e a recusa parece ser cada vez mais improvável por ele. A criminalidade é um agente violento e obscuro que dificulta a saída daqueles que um dia conhecem a violência. O uso de drogas maximiza ainda mais o mundo perverso ao qual o jovem está vivendo; a escola para ele se torna algo inútil. Dessa forma, trata com desrespeito colegas e, sobretudo professores, que capacitados para dar aula, se veem na opção de serem verdadeiros psicólogos de classe, passando por turbulências e situações adversas a todo o momento. De acordo com o que foi mencionado, devemos buscar alternativas rápidas de solucionamento dessa violência tão viva nas escolas. É de extrema importância cobrar da escola medidas de apoio moral e psíquico ao aluno com problemas, sejam eles sociais ou familiares. Nós como sociedade, devemos inseri-los em projetos comunitários como os destinados aos esportes, por exemplo, para retirá-los desta incômoda posição ao qual ele passa de forma a neutraliza-lo dos problemas a que está sujeito tornando-o cada vez mais um cidadão consciente da não violência, seja esta em qualquer lugar que apareça.