A violência dentro das instituições escolares no Brasil prejudica o rendimento educacional e, sem dúvida, a integridade humana dos que participam do ambiente escolar, de professores a estudantes. Diante disto, é notável que os fatores que motivam esta violência estão enraizados em questões comportamentais dos alunos e na carência de estrutura básica nas instituições públicas de ensino. Com a intensificação das redes sociais, um grande público, majoritariamente jovem, interage-se frequentemente manifestando seus comportamentos. Não à toa, alunos utilizam das ferramentas de interação das redes como forma de se afirmarem em seus círculos sociais. Portanto, vídeos de agressões e humilhações, os quais ocorrem dentro de escolas, possuem como motivo a ascensão de indivíduos em seus “nichos sociais” em detrimento de outros que são os alvos de tais atitudes. De outro lado, a precária estrutura das instituições de ensino público obrigatória agrava o problema. Os desvios de verba pública e a gestão desorganizada dificultam a inserção de professores e funcionários da educação na área. Devido a isto, parte das escolas públicas sofrem da escassez de estrutura pedagógica básica mantendo, consequentemente, uma massa de alunos desorientados e desocupados sem o preparo mínimo educacional que a escola deveria oferecer. Diante do cenário preocupante há atitudes para combater a violência escolar progressivamente. Primeiro, penalizar o aluno que compartilha os materiais humilhantes, ao passo que o uso de celulares nas dependências escolares também deva ser contido, e, por último, realização de assembleias e reuniões entre todos os indivíduos que integram as instituições, como forma de garantir a boa gestão dos recursos públicos sob uma perspectiva mais participativa e representativa.