O cérebro humano não evoluiu muito desde a Revolução Agrícola, que aconteceu há doze mil anos, para a nossa mente, ainda vivemos na selva e para sobreviver é necessário ser violento, hostilizar outras pessoas e grupos e beneficiar-se disso, como afirmava Thomas Hobbes, o homem é mau por natureza. As escolas não escapam desse cenário de violência, quando há uma discussão ou mal entendido, o problema é resolvido por gritos e xingamentos, cujo objetivo é humilhar o colega. Uma vez que um aluno discuta e demonstre fraqueza ele vira alvo de bullying. Os colegas repetem a mesma sequência de ofensas para manter o alvo humilhado. Quando a violência verbal não é o suficiente para satisfazer o agressor ele parte para a violência física, batendo no colega mais fraco, para manter um monopólio de violência e impor medo aos outros, obtendo uma sensação de prazer ao agredir, sentindo-se mais forte e confiante. Independente da motivação do agressor, as consequências para a vítima são negativas, ser alvo de qualquer tipo de violência diminui o bem estar e cria uma sensação de infelicidade, que pode se tornar problemas psicológicos como depressão. Em escolas com altos índices de violência, para amenizar, um psicólogo e assistente social cedidos pela prefeitura em conjunto com uma figura de autoridade como um policial, poderiam conversar e tomar atitudes para mitigar o número de brigas. Para o futuro, é interessante estabelecer uma matéria ou cadeira de argumentação em escolas fundamentais, para ensinar desde criança as pessoas resolver os problemas entre si dialogando, assim mudando a natureza descrita por Hobbes.