O Brasil tem vivenciado um aumento exacerbado nos números de casos de violência nas escolas nas ultimas três décadas, a média é de, no mínimo, nove agressões – físicas ou verbais- por ano em cada instituição. Tais acometimentos ocorrem ou entre os próprios alunos, ou, professores e estudantes. Nesse âmbito, é observável, que o aumento da criminalidade e a diminuição do conceito de autoridade docente firmada entre os alunos, são fatores agravantes da violência vivenciada nas escolas e, consequentemente, resulta em baixo rendimento pedagógico. Desde a década de noventa, a criminalização cresce acentuadamente no território brasileiro e, dessa forma, ascendeu-se um novo perfil de marginalizados, os jovens e adolescentes infratores. Por conseguinte, a criminalidade nas ruas, é refletida nas escolas através da violência, pois são relatadas agressividades e destruição de patrimônios escolares ou particulares (dos professores), além das ameaças evidenciadas em meio às discussões e ataques. Ademais, é notável, que a autoridade dos docentes firmada na sala de aula, entre os estudantes, atinge níveis cada vez mais baixos. Nesse viés, destaca-se o desrespeito, marcado em meio a xingamentos e alterações de vozes, o enfrentamento físico e a indisciplina discente. Em vista dos argumentos apresentados, pode-se perceber, portanto, que a falta de ordem no ambiente escolar ocasiona tumulto e indisciplina, e por isso, queda no rendimento estudantil. Logo, é necessário que o governo intervenha por meio de projetos sociais para adolescentes vulneráveis ao crime, envolvendo-os em programas de artes, musica e/ou esportes. Além do mais, é dever da família reafirmar aos estudantes a importância dos pedagogos para o país e a autoridade que possuem sobre os alunos em sala de aula. Pois como diz o pensador Pitágoras: ”Eduquem as crianças, para que não seja necessário punir os adultos”.