A violência é uma transgressão da ordem e das regras da vida em sociedade. Fatores externos e internos à instituição de ensino influenciam a violência nas escolas. São eles: questões de gênero, relações raciais, meios de comunicação, idade, série dos estudantes, regras e a prática educacional em geral. Entretanto, a violência se apresenta no “seio” de cada pessoa. Crianças podem se tornar violentas devido a uma educação deficiente ou ausente, por parte de seus pais. Em primeiro lugar, convém deixar claro como o aspecto externo se mostra um gerador de violência. Os filhos presenciam brigas entre os pais, as quais os transmitem estresse, o que faz com que eles queiram descontar tudo isso no ambiente escolar. Além disso, os jogos de videogames têm gerado grande parte da violência entre os juvenis. Pois os pais, cansados do dia de trabalho, deixam seus filhos à mercê da tecnologia. Com base nisso, percebe-se que Rousseau estava certo quando afirmou que os homens não nascem naturalmente maus, a sociedade é que os transforma. Em segundo lugar, percebe-se que a idade, a série e as regras são fatores decisivos para o aumento ou diminuição da violência no ambiente escolar. Alunos insatisfeitos com suas notas, que deveriam servir de alerta para maior dedicação, outros, não contentes com o uso obrigatório do uniforme decidem fazer suas próprias regras. Esses fatores ocasionam, até mesmo, agressões contra os professores. Atuar com conteúdos que ofereçam sentido à vida dos alunos pode ser um meio de diminuir a violência, segundo o educador Mario Sérgio Cortella. Fica claro, portanto, que independente do motivo da violência nas escolas, é necessário combatê-la. Os pais devem ser os principais autores na educação de suas crianças, ensinando-as a agir educadamente em quaisquer situações. A escola deve implantar palestras mensais, relacionadas ao combate ao preconceito, integrar disciplinas como música e artesanato pode ser um grande auxiliar no combate à violência. Ademais, a escola simplesmente transmite conhecimento, dessa forma, a responsabilidade de educar as crianças, permanece sendo dos pais.