O fenômeno da violência no cenário escolar é mais antigo que se pensa. Prova disso é fato de ela ser tema de estudos desde a década de 1950. Porém, com o passar do tempo a violência escolar foi ganhando traços mais graves e se transformando num problema social preocupante. Apesar de ser tema de muitos debates ainda encontra-se longe de uma solução. A adolescência é um período da vida de autoafirmação social, no qual o jovem é impelido socialmente a moldar suas características em meio ao seu grupo, tribo ou relacionamentos . Diante desse desafio muitas vezes eles recorrem aos seus instintos mais primitivos, externando masculinidade e a agressividade tanto garotos quanto garotas. Brigas sempre existiram entre adolescentes o grande problema é que atualmente essa violência ganhou novas nuances, relacionadas com a disseminação do uso de drogas , movimento de formação de gangues eventualmente ligadas ao narcotráfico- e com o agravante da atual facilidade de portar armas de fogo. As armas adentram as escolas por serem símbolo de força e poder, causado mudanças agravantes no grau de violência. No meio desse fogo cruzado se encontram os professores que também são vitimados pelo fenômeno, e muitas vezes não sabem como lidar com a questão muitas vezes ficando intimidados e com medo de exercer a profissão. De uma forma geral a escola perdeu o vinculo com a comunidade e acaba incorporando no seu cotidiano a violência do espaço urbano, deixando de ser um ponto seguro para jovens e adolescentes. A violência nas escolas é um grave problema, portanto, é necessária uma ação conjunta de pais, professores e alunos para combater a disseminação desses atos de violência. Além de uma vigilância maior com revistas diárias para que armas de nenhum tipo nem entorpecentes adentrem no ambiente escolar.