A prática de violência verbal e físicas dentro das escolas é uma ação cada vez mais frequente e constantemente divulgada pela mídia, que discute a realidade da educação no país. Segundo uma pesquisa da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), mais da metade dos alunos de escolas públicas e particulares brasileiras conviviam com armas, drogas e gangues dentro das escolas. Violência entre alunos, mas também ameaças contra os professores, seja por baixo rendimento escolar ou por ofensa pessoal, levando-os ao afastamento das salas de aula. Desde de décadas passadas, a violência dentro do âmbito escolar vem acontecendo, porém, atualmente, tomou proporções alarmantes, como: enfrentamento verbal, agressão física, danos a bens pessoais dos professores e depredações a patrimônios da escola integram as atitudes violentas no ambiente escolar. Todavia, a violência mais comum é a entre os próprios estudantes que estampam vídeos nas mídias sociais, seja por xingamentos, gestos obscenos, perturbações ao outro, como também por agressões físicas. Fato atribuído ao bullying – a violência moral, que estendeu-se a situações virtuais, consequentemente levando a vítima a isolamento social, tentativas de suicídio, entre outros. O grande desafio das escolas é buscar soluções que sejam eficazes contra essas frequentes ocorrências que têm amedrontado alunos, pais e professores. A baixa qualidade do sistema educacional do país é um dos fatores que contribui para os altos índices de violência em um local que deveria ser o centro educador e preparador de futuros cidadãos. Dessa forma, a maneira mais eficiente seria usar a própria ‘educação’ como meio de discussão e reparador de danos nesse âmbito. Logo, as escolas podem implementar no seu currículo disciplinas como sociologia devem ser implementadas para dar o enfoque da importância da educação e ética na vida de um indivíduo, palestras e campanhas contra a violência escolar e reuniões entre pais, alunos e professores para debater sobre o assunto. As secretárias de educação devem criar regulamentos que limitem o uso de aparelhos eletrônicos nas salas de aulas, permitindo o uso nos intervalos entre as aulas, além de meios de segurança, como: câmeras de filmagem e fiscalização mensal da escola. Campanhas de conscientização da população enfatizando as consequências de atos violentos para os estudantes e professores, persistindo na devida educação que deve ser dada a um ser humano, em qualquer lugar que estiver.