Um vídeo, recentemente, tomou conta das mídias do Brasil inteiro. O de um menino de 7 anos do colégio municipal Gilberto freyre, do Rio de Janeiro, derrubando os móveis de sua escola e manifestando seu comportamento agressivo contra os professores. Esse chocante vídeo representa a realidade da violência escolar presente nas instituições de ensino públicas e privadas do país. Cabe, então, levar ordem e disciplina às salas de aula a fim de combater esse mal. Para o educador e filósofo Mario Sergio Cortella, nas últimas décadas as escolas passaram a ser vistas como espaço de salvação. Muitos pais responsabilizam apenas os professores com o dever de educar seus filhos e pouco os ensinam a não ser agressivos no ambiente de aprendizagem. Logo, os relatos de violência tanto verbal quanto moral são alarmantes como o exemplo do menino discutido em questão. Há também como outro fator motivador a falta de ordem e disciplina nas redes de ensino. As crianças e jovens de hoje pouco aprendem com os professores a respeitar o próximo ou pelo menos pronunciar o hino nacional como é hábito nas escolas militares, onde a educação é empregada com rigor e quase não existe desavensas entre educandos. O espaço que antes fornecia conhecimento, pouco a pouco, vem se trasformando em um verdadeiro campo de batalha. Fica claro, portanto, que a violência escolar tem causas e efeitos e que esses devem ser combatidos. Para isso, é de fundamental importância a participação dos pais na vida escolar dos filhos a fim de que eles possam ter relações harmoniosas com seus colegas de classe. Os professores, por sua vez, devem ensinar na sala de aula os malefícios do problema abordado para que o ambiente escolar se torne pacífico. Só assim, outros vídeos como o do aluno do Rio de Janeiro poderão ser evitados.