A temática violência escolar está frequentemente presente nos meios midiáticos. Desse modo, é perceptível que o problema se intensifica, mas, ainda, não há políticas eficazes que o solucione. Isso ocorre porque, muitas das vezes, o sistema educacional não percebe que os fatores motivadores da violência são causados pela ineficiência da educação oferecida pelos pais, como também a falta de qualificação profissional dos próprios professores que não sabem separar os problemas pessoais do local de trabalho. Nesse contexto, as causas que influenciam a agressão física e moral no ambiente escolar envolvem pais e professores. Alguns alunos não apresentam respeito e controle emocional nas suas ações. Isso decorre da falta de atenção dos pais no quesito educacional, já que, muitas vezes, eles trabalham a maior parte do dia e não têm tempo para ensinar valores éticos aos seus filhos. Além disso, há profissionais que não sabem lidar com os conflitos na sala de aula ou com seus próprios problemas e, assim, fazem discursos autoritários de caráter ameaçador que, por sua vez, estimulam sentimentos de raiva e agressivos nos alunos. Ainda convém lembras as consequências às vítimas da agressão no âmbito escolar. O recebimento de atos violentos proporciona desânimo ao retorno de suas atividades rotineiras. Ademais, a progressão desse sentimento gera fobia social, com o objetivo de evitar que tal fato venha a ocorrer novamente, como também ansiedade e depressão. Outro fator existente são as consequências às famílias das vítimas. O sofrimento de atos agressivos gera ações superprotetoras das pessoas que convivem com a vítima. Dessa forma, as famílias trocam os filhos de escola ou até optam por uma educação restrita ao ambiente residencial. Além disso, alguns familiares até concordam com a ação do agressor, já que ele se sentiu ameaçado e era necessário tal reação. No entanto, esse apoio perpetua o caráter imoral e desrespeituoso da violência. Sendo assim, é essencial que em qualquer desconfiança de ameaça, as vítimas denuncie o evento para as autoridades, como à polícia ou à diretoria escolar, para que a violência não seja efetivada. Além disso, os pais devem ficar atentos ao comportamentos dos filhos, como também reservar um tempo para ensiná-los sobre valores de boa convivência na sociedade. Por último, os professores devem escolher com cuidado as palavras durante uma discussão para evitar entendimentos deturpados por parte dos alunos e isso deve ser feitos por meio de reuniões com o corpo docente escolar e pedagogos, a fim de garantir a eficácia dessa ação.