É notável a intensificação dos relatos de violência ocorrida dentro das instituições de ensino, principalmente públicas. Ela tornou-se parte da matriz curricular das escolas e reflete a desestruturação das famílias e dos próprios estudantes. Logo, medidas são necessárias para o controle dessa situação alarmante. Antes de tudo, é preciso considerar os aspectos socioeconômicos que levam o estudante a se comporta dessa maneira. Tendo em vista que o jovem estudante não possui o senso crítico completamente desenvolvido, a violência é uma consequência e reprodução de seu cotidiano. Com o êxodo rural e a promessa de uma qualidade de vida melhor, muitas famílias se submeteram a uma realidade violenta nas periferias das grandes cidades brasileiras. Essa realidade também pode ser observada nos lares e, tomadas como certa, é reproduzida nas salas de aula. Como consequência desse fato, o ambiente escolar se transforma em um local hostil e inconfortável. Os professores e os estudantes sentem-se ameaçados e como efeito o rendimento escolar cai. Além do dano físico, ainda há o constrangimento com a divulgação dos atos nas redes sociais, através de imagens e vídeos. Entende-se, portanto, que a violência é um produto do dia a dia dos alunos. Logo, um maior acompanhamento da situação familiar pelas escolas e pelo Conselho Tutelar é esperado. Visitas domiciliares e consultas com psicólogos podem garantir a harmonia do lar e um maior aproveitamento escolar. Os eventuais professores afetados também devem ser acompanhados. Além disso, a fiscalização do uso dos celulares deve ser aumentada para evitar transtornos.