Os problemas educacionais brasileiros estão cada vez mais expostos à sociedade, principalmente nas redes sociais, onde frequentemente há vídeos de alunos atacando outros alunos e professores. A violência escolar é decorrente da falta de infraestrutura em instituições escolares, especialmente nas públicas, e, dependendo do local, é intensificado pela criminalidade urbana, entre outros problemas sociais. A escola impõe diversas normas a serem seguidas por seus alunos. De acordo com o sociólogo Max Weber, no conceito de dominação, é preciso que o indivíduo esteja disposto a receber ordens para ser dominado. Os estudantes, muitas vezes, repudiam ordens por não valorizar a própria escola devido a falta de uma visão cidadã. Aliado a isso, a ausência de uma boa infraestrutura nas escolas, como acompanhamento de psicólogos e a presença de inspetores preparados para lidar com agressões físicas ou depredações, agrava ainda mais a violência escolar. Com a falta destes recursos, por exemplo, os estudantes e professores sentem-se em um local instável e inseguro, o que é inadequado para um local de aprendizado e convívio social. Vê-se, portanto, que o Governo deve dar mais atenção à esfera educacional. Cabe ao legislativo criar leis que dêem a obrigatoriedade da presença de psicólogos em instituições públicas de ensino, para dar suporte às questões psicológicas e emocionais do corpo docente e discente. Além disso, as escolas devem elaborar palestras com educadores sobre moral, ética e cidadania para pais e alunos afim de conscientizá-los. Sendo assim, poderá haver um declínio na violência escolar e o ensino será melhor aplicado.