Casos de violência nos ambientes de educação são corriqueiramente transmitidos pelas mídias nacional e internacional. Violência essa que é originada e estimulada por diversos fatores que circundam a sociedade, tornando questionável o conceito de que as escolas seriam o ambiente ideal para a construção da cidadania. Pesquisas realizadas pela UNESCO consideram que a violência pode ser contra a pessoa (no caso de agressão física), contra a propriedade (em casos de roubos e furtos), ou contra o patrimônio (destruição do patrimônio). Dentre as citadas, a mais comum é a contra a pessoa, onde por muitas vezes a agressão é filmada e compartilhada através das redes sociais pelos próprios agressores, como forma de ganhar status. Esses conflitos são tanto entre a relação aluno-aluno, como entre aluno-professor. Maus tratos e discriminações como o próprio “bullying” praticado pelos colegas são alguns dos fatores internos ao ambiente escolar. Todavia, não se podem desprezar os fatores externos, como por exemplo, as relações que os alunos cultivam com seus familiares, visto que, parte da bagagem educacional dos mesmos é adquirida em casa. Diante disso, se torna imprescindível a criação de uma legislação específica para esse tipo de violência, como também uma maior rigidez por parte da direção dos centros educacionais. Visando a obtenção de ambientes disciplinados, com exigência da participação dos pais dos alunos nesse processo de construção da cidadania de seus filhos.