A (des) educação Brasileira Segundo o escritor e Filósofo Mario Sergio Cortella, o adolescente infrator será sempre resultado de uma sociedade que descuida das suas crianças e jovens. A frase faz alusão a acontecimentos recentes que levantaram questões sobre a educação no Brasil, como a violência escolar e o consequente descaso das autoridades. A problemática da violência no cenário escolar é mais antiga do que se pensa, tendo nos últimos anos um aumento significativo de violência dentro das escolas brasileiras. Os principais fatores que podem motivar tal negligência seriam: reprovação de matérias, faltas, ou por simplesmente não gostar do professor. Dessa forma, faz com que o educador se torne refém de um indivíduo que agride com xingamentos, palavrões e em último caso agressão física, podendo assim sofrer prejuízos físicos, psicológicos e emocionais. É fundamental pontuar que os descasos dos pais ou responsáveis com a formação pedagógica dos filhos é também um fator gerador da violência. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), diz que o professor passou de transmissor de conhecimentos para ‘’cuidador de crianças’’ recebendo uma responsabilidade que não lhe pertence: a de educar. Igualmente, as autoridades competentes devem intervir diretamente com esses jovens agressores, dentro da lei. Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal e aos órgãos competentes a tarefa de reverter esse quadro. Os órgãos competentes – compostos por escolas, ONG’s e associações – devem conscientizar, por meio de palestras e grupos de discussões, os pais e familiares dos adolescentes para que discutam a respeito da violência escolar e seus males. Por fim, o Estado deve impor medidas de segurança escolar, leis rígidas de combate a essa prática e punição ao infrator. Com esses atos, a violência escolar deixará de ser tão prejudicial e nossos jovens serão verdadeiros cidadãos.