Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os empecilhos da doação de sangue no Brasil

Redação enviada em 28/08/2017

Por volta de 1900, ocorreu a primeira doação de sangue no Brasil, o sistema estabeleceu-se a partir da Segunda Guerra Mundial, inicialmente com a doação remunerada que, com o passar do tempo, acabou sendo proibida. Ademais, em 2004 foi criado pela OMS o Dia Mundial do Doador de Sangue, com o intuito de sensibilizar e lembrar as pessoas da importância desse gesto que pode salvar vidas, como também, incentivar novos doadores. Infelizmente, hoje em dia, menos de 1% da população brasileira doa sangue. Segundo metas da OMS, cerca de 3% deveriam ser doadores. Dessa forma, como resultado temos a escassez de vida nos bancos de sangue dos hospitais que necessitam de estoque para realização de cirurgias, quimioterapias e certamente para evitar uma catástrofe caso ocorra um imprevisto. Certamente isto está ligado principalmente à falta de conscientização da população. Infelizmente, muitas pessoas acreditam que a doação só é essencial quando um parente ou conhecido necessita, mas pelo contrário, é necessário e importantíssimo doar sempre que possível, pois inúmeras pessoas carecem de sangue, desde os mais novos até os mais velhos. Outro grande problema está relacionado aos mitos que faz com que as pessoas sintam medo de pegar alguma doença ou até mesmo acontecer algo durante o procedimento. Ademais, a falta de informação sobre esse determinado processo é muito grande, dessa forma os possíveis doadores não tem a total noção de como funciona e creem que não precisa doar pois nunca precisaram de doações, além disso, acreditam que os bancos de sangue só necessitam do sangue do doador universal, contudo, até mesmo as pessoas que contém sangue comum precisam doar pois, ele é muito útil e faz falta para pacientes que necessitam dele para viver. Portanto, é imprescindível que medidas sejam tomadas para resolver o impasse. Parafraseando o ganhador do 9º concurso nacional de frases promovido pelo MEC e NESTLÉ, em 2006, Francisco Rodrigo Sousa dos Santos, a solidariedade nada mais é que a dor do outro doendo em mim. Tomando como norte a máxima do autor, para combater os empecilhos da doação de sangue no Brasil são necessárias alternativas que tenham como protagonistas a tríade Estado, escola e mídia. O Estado, por seu caráter socializante deverá proporcionar politicas públicas que visem assegurar uma maior proteção e garantia de que não ocorram riscos aos doadores; a escola, com sua principal função de instruir, deverá incluir em todos os anos da vida escolar assuntos sobre solidariedade em relação à saúde; a mídia, deverá veicular campanhas estimulando a doação de sangue, conscientizando as pessoas sobre a importância desse ato na vida de um doente pois, como disse Benjamin Franklin "Quando somos bons para os outros, somos ainda melhores para nós". Somente assim, construir-se-à um Brasil mais solidário.