A pintura surrealista de 1943 do autor Salvador Dalí: "Criança geopolítica assistindo ao nascimento do novo homem" retrata, certamente, uma atmosfera de tristeza e dor como resultado dos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial. Sendo assim, esperava-se que o homem contemporâneo, após esse cenário, adquirisse mais consciência social. Não obstante, empecilhos para a doação de sangue no Brasil perduram. Nesse contexto, portanto, ressalta-se o baixo índice de conscientização da população como um dos impedimentos para o crescimento das contribuições sanguíneas. A consequência é, indubitável e velozmente, a continuidade do caos nesse setor da saúde pública brasileira. Paralelamente, a comunidade não vê esse auxílio como algo cotidiano, já que é um assunto pouco debatido em esferas populares como nos ambientes escolares, por exemplo. Sendo assim, novas gerações são guiadas para a repetição dos mesmos comportamentos, tal qual denunciou o compositor Belchior na música "Como nossos pais". Por conseguinte, medidas são essenciais para minimizar o impasse. O Ministério da Saúde deve, assim, realizar uma parceria com a mídia televisiva para que mais propagandas conscientizadoras sejam realizadas. Além disso, é necessário que o Ministério da Educação insira o assunto referente à doação de sangue nos livros didáticos para que haja maior interação com o tema desde a adolescência. Afinal, disse o filósofo Immanuel Kant: "É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade.".