É inegável o fato de que, na sociedade brasileira contemporânea, a doação de sangue enfrenta desafios preocupantes. A falta de informação à respeito do assunto e o ato de não ser solidário influencia no modo de vida de cada cidadão, sendo comprovado através da baixa taxa de doadores que, segundo a OMS, apenas 1,8% de todo território possui o costume de doar. Ao longo da formação da cidadania, os meios de comunicação evoluíram em grande escala, possibilitando atingir muitas pessoas, independente da localidade. No entanto, a Secretaria da Saúde não investe nesses serviços para expor a necessidade que o Brasil está passando, devido a falta de sangue nos bancos. Nesse sentido, a população carece de informações imprescindíveis para exercer o papel de ser humano diante às necessidades, ocasionando, portanto, na piora da problemática. Apesar desse descaso com o tecido brasileiro, muitas pessoas que dispõe de todos os aparatos cabíveis, não praticam esse ato de solidariedade. Nessa situação, é comum depararmo-nos com a morte de pacientes por motivo da falta de sangue para transfusão. Com isso, é visível que a educação necessita de ajustes em suas raízes etiológicas, pois, mudar esse tipo de pensamento é importantíssimo, e de acordo com Nelson Mandela, a educação é a melhor arma que se pode usar para mudar o mundo. Por conseguinte, nada mais justo e relevante começar por aí, atenuando essa necessidade. Desse modo, fica evidente que os empecilhos encontrados na falta de doadores é grave e exige soluções imediatas. Para isso, a Secretaria da Saúde juntamente com o governo, deve intensificar os caminhos de divulgação, por meio de anúncios nas mídias e, também, proporcionando campanhas nas ruas com os agentes de saúde. Dessa maneira, toda a população receberia informações para quaisquer necessidade, ressalvando esse problema. Vale lembrar também que é papel das escolas de proporcionar discussões e debates nas aulas de filosofia e sociologia, com o tema da importância do ato de solidariedade atrelado ao assunto da problemática. Assim, o pensamento crítico, desde pequeno, seria moldado para ajudar o país, passando esses ensinamentos para também serem discutidos diante da família, ajudando a evitar maiores consequências.