O sangue é vital ao ser humano, pois, transporta oxigênio e alimento a todo corpo, sendo estes essenciais para o funcionamento do corpo. Logo, é indubitável sua importância. Contudo, a doação deste líquido está sofrendo com os problemas sociais da sociedade contemporânea. Em primeiro plano, a desinformação é um dos principais alicerces para a escassez na doação. Em suma, pela falta de debate nas escolas e em casa ( dentro do recinto familiar), a desmistificação do processo de concessão de sangue, por meio da informação, deixa de diminuir e mesma com a intenção de doar as pessoas não conseguem. Fato esse comprovado pela pesquisa em que a dificuldade de doar tem como os principais fatores: ter medo do processo, não saber sua importância e não saber como e onde doar; juntos representando 64% dos problemas e que seriam convertidos em doadores caso tivessem o conhecimento. Ademais, a "modernidade líquida" é representada por pessoas que pode ser observado a fragmentação das relações. Nesse sentido, Zygmunt Bauman, filósofo polonês, mostra como a doação é influenciada com o advento das tecnologias deixando as relações fluídas em relação ao passado dando origem a jovens que estão cada vez menos se importando com o próximo e sim consigo mesmo. Consequentemente, mesmo que aptos e saudáveis e sabendo como estes não veem a necessidade da concessão de sangue, pois, isso não lhes trará benefícios e como mostra a pesquisa segundo o qual 9% dos participantes dizem não se importar com os outros, reforçando a ideia de Bauman. Fica claro, portanto, as dificuldades para aumentar o estoque de sangue. Dessarte, as escolas devem primeiramente em parceria com curso de biológicas nas Universidades Federais criar campanhas para ensinar aos alunos e as famílias a seriedade da doação de sangue e mostrando também como e onde fazê-la; já o governo Federal deve seguir a estratégia estadunidense, onde a doação é retribuída monetariamente dando respectivamente a informação e os benefícios, e com essas medidas tanto a parte sem ciência do processo quanto a "modernidade líquida" não serão mais empecilhos à doação de sangue.