No Brasil, como um país de tamanho continental, o número de doações de sangue não condiz que a dimensão populacional. O que desmotiva grande parte da população em relação á isso, são mitos disseminados de geração a geração; além disso, restrições preconceituosas a determinado grupo de pessoas colaboram para o baixo número de doações, somado á outros fatores levam a doação de sangue ser o desafio no país. É conveniente destacar que os esforços do Estado para que esse número cresça é notório, como a redução da idade mínima para se doar sangue cair de 18 anos para 16 anos com a autorização dos responsáveis, o aumento da idade máxima de 66 anos para 69 anos. Além disso, todo aquele que doar sangue ganhará um dia de folga do trabalho e escola, e ainda há estados onde quem é doador regular ganha isenção de concursos públicos. Todavia, apenas 1,9% da população doa sangue, mesmo estando nos parâmetros que é de 1%, está longe de alcançar a meta estabelecida pela a Organização Mundial de Saúde (OMS) que é de 3%. Um dos principais motivos para esse baixo número, é a restrição em que colocam os homossexuais como um dos grupos que figura o grupo de risco de contração de doenças sexualmente transmissíveis, que constitui em um pensamento retrógrado em que os homossexuais contraem mais doenças por causa da sua orientação sexual, fato que já foi confirmado ser irreal. Outro aspecto relevante para isso é a falta de conhecimento da população acerca do procedimento, assim muitos mitos espalham, como ao doar sangue o seu ficará mais fino ou mais grosso, que ao doar você fica mais magro ou até mesmo você pode contrair doenças durante o procedimento. Assim grande parte da população apta e saudável fica sem doar sangue que poderia salvar vidas. Diante da problemática expostas, medidas devem ser tomadas. É dever do Governo revogar o requisito em que inclui os homossexuais como fator de risco, assim como aliado a grande mídia articular campanhas que cheguem a toda a sociedade brasileira para informar aqueles que não conhece o processo de doar sangue e conscientizar aquele que já detém conhecimento mas não o faz por outros motivos. Aliado á isso, cabe às escolas levar palestras, debates e até aula sobre o assunto com o fito de conscientizar desde cedo à importância da doação de sangue para que o futuro seja de maioria doadora.