Título da redação:

Os empecilhos da doação de sangue no Brasil

Tema de redação: Os empecilhos da doação de sangue no Brasil

Redação enviada em 26/08/2017

Os avanços da medicina foram essenciais para o desenvolvimento da humanidade ao longo da história. Nesse contexto, embora o aperfeiçoamento da técnica de transfusão de sangue tenha sido extremamente relevante no tratamento de vários quadros médicos, o Brasil enfrenta problemas relacionados ao baixo número de doadores do país. Assim sendo, essa realidade se mostra como um importante problema de saúde pública que precisa ser analisado e devidamente solucionado pelo Poder Público. No âmbito dessa discussão, é possível apontar a falta de informação, em sentido amplo, como um dos principais empecilhos da doação de sangue. Devido a ela, as pessoas, desinformadas, desenvolvem medos e preconceitos infundados, não têm a real dimensão da importância das doações e não sabem, sequer, os requisitos e os locais onde funcionam os pontos de coleta. Esse quadro precisa ser revertido, caso contrário, a população não irá aderir à causa espontaneamente e o problema do baixo número de doares irá persistir. Ademais, outro fator que precisa ser levado em consideração quando se fala das barreiras à doação de sangue no Brasil é a deficiente infraestrutura do sistema de coleta. Prova disso é que, em todo o país, com sua imensa área dividida em mais de 5000 Municípios, há apenas 500 pontos destinados a coletar. Dessa forma, grande parte dos potenciais doadores ficam impossibilitados de doar pela falta de acesso aos locais adequados. Portanto, com base nos argumentos apresentados, mudanças são necessários para resolver o problema. Destarte, cabe à Administração pública, por meio de ação conjunta do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde, utilizar os diversos meios de comunicação, em especial a televisão e a internet, para realizar campanhas capazes de informar a população sobre a importância da doação de sangue e sensibilizá-la no sentido de aderir à causa. Além disso, os referidos órgãos devem direcionar investimentos em infraestrutura, criando mais pontos de coleta para alcançar o maior número de pessoas possível. Por fim, as pastas devem incluir o assunto em discussão na agenda escolar, com o objetivo de formar jovens com a mentalidade de doadores. Dessa maneira, mais sangue será coletado e mais vidas poderão ser salvas no Brasil.