Em consonância com John Stuart Mill, filosofo inglês do século XIX, uma ação moralmente aceitável deve satisfazer a felicidade do maior número de pessoas. Dessa forma, sob a perspectiva de Mill - o Brasil enfrenta empecilhos na doação de sangue - posto que o maior número de pessoas estão insatisfeitas. Nesse sentido, observa-que o problema social é motivado pelo desconhecimento da sociedade ora sobre doação de sangue, ora a respeito de métodos alternativos. Primordialmente, nota-se que o Brasil não estimula futuros doadores de sangue. Haja vista, as dificuldades para doação, somando mais de 35% apenas em indivíduos que não sabem como doar ou acreditam que não há importância. Em consequência disso, constata-se não só a incerteza de pessoas diante de impotências biológicas, mas também contribui para formar uma sociedade egocêntrica. À vista de tal preceito, John Stuart Mill, indubitavelmente, julgaria como uma sociedade moralmente inaceitável. Por conseguinte, cabe ressaltar que diante das tecnologias, métodos alternativos e eficazes são ignorados pela população. Um exemplo disso é a doação de plaquetas sanguínea que, diferente da doação de sangue, podem ser utilizados em mais de 3 pacientes, entretanto, recomenda-se ao indivíduo ter feito pelo menos uma doação de sangue. Logo, se a doação do plasma sanguíneo no Brasil é de 1.8% da população, então outros métodos serão ainda menores. Assim, informações acerca do sistema cardiovascular é um fator fundamental para contribuir ao banco de sangue. Portanto, faz-se imperativo que o Estado, na figura do Ministério da Educação, programe palestras anuais em escolas, com o intuito de estimular futuros doadores. Ademais, urge que a mídia, por meio de novelas e seriados, transmita e exemplifique as variabilidades de doações do plasma sanguíneo. Dessa maneira, como John Stuart Mill atribui o valor de uma ação à consequência, ao considerar tais medidas, a felicidade poderá ser um de seus adjetivos empregados à doação de sangue no Brasil.