Título da redação:

Necessidade de vida

Proposta: Os empecilhos da doação de sangue no Brasil

Redação enviada em 01/10/2017

A doação de sangue, surgida no século XVII, tornou-se popular após a Segunda Gerra Mundial graças ao desenvolvimento de técnicas de coleta e armazenamento do sangue. Atualmente, trata-se de um processo simples, rápido e muito importante, pois é essencial no tratamento de doenças crônicas e situações de emergências hospitalares. Embora seja comprovado que a doação beneficia tanto o doador quanto quem recebe, o cenário brasileiro não é o ideal: estima-se que apenas 1,9% da população doe sangue contra os 3 - 5% indicado pela Organização Mundial de Saúde, criando um quadro de falta nos bancos de sangue do Brasil. Os fatores que impedem que este número seja maior são inúmeros, mas baseiam-se na falta de consciência e informação da população, que acredita em mitos (como "a retirada do sangue causa anemia") e desconhece o quão importante é o ato. Além disso, a pequena quantidade de hemocentro e bancos limita as doações. Ademais, é necessário, sem dúvidas, criar estratégias para aumentar a quantidade de sangue doado, visto que é um produto essencial para que pessoas enfermas consigam tratamentos e, principalmente, impedir que o sangue torne-se uma mercadoria, indisponível para a população. Logo, para mobilizar a população, o Ministério da Saúde deve investir em campanhas apelativas e comoventes, que contenham histórias de pessoas que necessitam da doação para sobreviver e, se possível, colocar a população em contato com as vidas que necessitem, em um ato que desperte a consciência e a vontade de doar. Nas campanhas, deve-se destacar os benefícios para ambos os lados e esclarecer sobre mitos e outras dúvidas que surgirem. Outrossim, para incentivar que as pessoas iniciem as doações, deve-se estabelecer parcerias com empresas e universidades promovendo "trotes solidários" de doação de sangue e dedicando um dia do ano para que ele aconteça.