Até a década de 80,o Brasil remunerava doadores sanguíneos, prática que se tornou proibida pela constituição de 1988,medida essa que teve influência na desvalorização do ato nos dias atuais. No que se refere aos empecilhos da doação de sangue, é possível afirmar que a prática possui extrema importância humanitária, recurso esse que poderia ser maior. Visto que esta relacionado não só ao acesso a informação, como também a cultura social. Relativo ao acesso à informação, segundo pesquisas, cerca de 18% das pessoas não doam porque não sabem como e onde doar. Não há informação o bastante, e o pouco que existe está concentrado em regiões mais desenvolvidas, levando à um menor número de doações por vontade própria. Além disso a sociedade brasileira não possui cultura solidária, diferente de países desenvolvidos,o Brasil não passou por grandes catástrofes naturais ou se envolveu em grandes guerras, o que pode ter criado uma sociedade sem compreensão da importância de doar sangue. Levando ao menor número de doações voluntárias que de acordo com especialistas, possibilita o melhor controle de qualidade. Dessa forma através da união do MEC e do Ministério da Saúde, é possível implantar nas redes primárias educacionais, programas que informe e conscientize,possibilitando a formação de doadores responsáveis. Além de recorres ao auxílio dos meios comunicativos, como a Internet, TV e rádio, que com campanhas públicas podem passar a importância do ato voluntário às grandes massas populacionais. Como dizia o político e ativista social Nelson Mandela, a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo.