Título da redação:

Estresse e desinformação: o binômio da doação

Proposta: Os empecilhos da doação de sangue no Brasil

Redação enviada em 29/08/2017

Na época da Segunda Revolução Industrial, as jornadas de trabalho ultrapassavam 12 horas diárias. Entretanto, nos dias atuais, houve uma mudança na quantidade de horas trabalhadas mas não nas consequências dessas rotinas. Desse modo, é certo dizer que a degradação da saúde do indivíduo devido ao emprego em consonância com a falta de conhecimento acerca da doação de sangue são empecilhos à problemática. Em primeiro lugar, pode-se afirmar que a intensa carga horária dos trabalhadores tem gerado pessoas menos saudáveis, uma vez que o estresse proveniente do trabalho acarreta na diminuição das atividades do sistema imunológico desses. Assim, os funcionários tendem não só a adoecer mas como também a se medicar, deixando de cumprir dois requisitos básicos para efetuar a doação de sangue, segundo o Hospital Amaral Carvalho: estar em boas condições de saúde e não estar usando medicamentos. Aliás, tais fatos ilustram-se na ocorrência de um grande número de empregados manifestando a doença do vírus Influenza( gripe ou resfriado). Ademais, o déficit encontrado para alcançar a taxa de realização dessa atividade estabelecida pela OMS( Organização Mundial de Saúde) tem como origem a desinformação da população sobre o procedimento, visto que essas pessoas acabam não doando por terem medo do processo. Dessa forma, a carência de informação acerca dessa problemática dificulta a manutenção de um grande banco de sangue. Prova disso é uma pesquisa realizada por alunos da FAETEC do curso de Gestão de Marketing , que aponta que 64% dos 1352 entrevistados não doa sangue por falta de informação sobre esse ato. Pode-se afirmar, portanto, que não só o estresse gerado pelo modelo de trabalho capitalista atual, como também a falta de conhecimento no que se refere à questão são empecilhos dessa. Quanto a isso, o ideal seria que as empresas adotassem uma política de bem estar do trabalho para que houvesse uma diminuição dos problemas de saúde de seus funcionários. Outrossim, cabe ao Governo investir mais em campanhas publicitárias, como pôsteres e comerciais sobre as etapas da doação e como doar, a fim de aumentar a taxa de doadores em nosso país. Finalmente, cabe às instituições de ensino promover debates acerca dessa questão com o intuito de evitar a formação de novos desinformados. Logo, o binômio da doação será resolvido.