Sabe-se que hoje no Brasil não há um número significativo de pessoas doadoras de sangue sendo a porcentagem da população doadora de aproximadamente 1,8%. Diante disso cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. O número é pequeno para uma ação que pode salvar vidas. A cada pessoa que doa voluntariamente, há a possibilidade de salvar outras quatro pessoas. A falta dessa noção, de que um simples procedimento possa salvar dezenas de pessoas, é o que está em falta em praticamente toda a população brasileira, não recebendo o mínimo de conscientização, sendo ela por campanhas públicas ou pelas escolas, que deveriam discutir esse tema com as crianças, para que elas cresçam com a consciência da importância de fazer o bem. Em alguns países, existe a doação remunerada, que seria útil no Brasil para aumentar o número de doadores, mesmo o valor pago sendo pequeno, aumentaria significativamente a quantidade de voluntários, afinal, é um procedimento rápido e ainda o cidadão poderia tirar um dinheiro extra fazendo uma boa ação, já que muitas pessoas no Brasil carecem de recursos financeiros, eles contribuiriam para o doador e o receptor da doação. Logo, medidas públicas são necessárias para alterar esse quadro. Por isso, cabe ao governo, por meio do Ministério da Saúde, criar uma verba destinada à remuneração dos novos doadores, criando também campanhas e propagandas de divulgação com o intuito de informar o povo sobre a remuneração da doação de sangue. Sendo assim, o resultado seria o aumento expressivo da população doadora e também resultaria em milhares de vidas sendo salvas tornando o país mais saudável e próspero.