Hodiernamente, observa-se grande relutância da população no que diz respeito à doação de sangue, algo que resulta em deficiência no sistema de saúde público. Essa tendência pode ser explicada não só plea desinformação em massa acerca do assunto, mas também pelo excesso de pensamentos individualistas que permeiam nossa civilização. Com a "Revolta da Vacina" que ocorreu no início do século XX, foi possível constatar que de nada adiantam iniciativas bem intencionadas se estas não forem apropriadamente recebidas pelo povo. Outrossim, uma má interpretação do ato de doar sangue pode conflitar diretamente com os valores, senso de preservação ou mesmo com a religião de alguém. Nesse contexto, é notável que tornar tal conhecimento acessível aos leigos, possui importância absurda. Ademais, de acordo com o Princípio da Equivalência de Einstein, para um referencial não inercial qualquer aceleração exercida atua como componente do campo gravitacional, modificando as convenções de onde estão o chão e o teto.Por conseguinte, o diálogo entre física e sociedade se estabelece ao analisar como o padrão de comportamento(análogo à aceleração), influencia todas as convenções previamente estabelecidas . Logo, fica evidente o aspecto cultural do egoísmo no Brasil e no mundo. Portanto, faz-se necessária uma mudança na abordagem da questão. É preciso que o Ministério das Comunicações atue de forma concreta no problema, promovendo filtros para conteúdos pseudocientíficos sobre doação de sangue, punindo através de multas as emissoras e revistas que promovam tal desserviço. Ademais, cabe ao cidadão brasileiro, tomar a iniciativa empática de ajudar o próximo, pesquisando por conta própria acerca do hemocentro mais próximo, na busca do benefício da sociedade como um todo.