Sabe-se que a doação de sangue é de extrema importância para o tecido social. O Brasil segundo a OMS é o país latino americano com menor índice de doação, sendo a maioria de reposição, não voluntária, ou seja, são para repor sangues doados não a serem somados no banco de sangue. O Brasil é abarcado por uma grave violência urbana e acidentes de transito que corroboram para aumentar a demanda por sangue, entretanto as doações são limitadas chegando muitas vezes a faltar em alguns hospitais. As particularidades sanguíneas, como o sistema ABO e o fator Rh, necessitam de uma ampla gama de doadores uma vez que não se doa, ou se recebe de qualquer tipo sanguíneo, mesmo o O negativo sendo doador universal, se faz viável que essas sejam feitas dentro do próprio grupo. Os mitos que circundam a doação de sangue ainda são imperantes na sociedade brasileira, tabus como a contaminação de receptores com outras doenças, ou que a doação causa riscos de morte entre tantas outras, limita o número de doações. A falta de informações sobre como se dá o procedimento e a onde doar também contribuem para essas falta de consciência do brasileiro. Sendo assim, é fundamental que haja um posicionamento e conscientização com a causa, de forma a não faltar nos hemocentros e hospitais. É importante salientar que o sangue é um importante componente do corpo humano, e que cada doação pode salvar até quatro vidas dado os componentes sanguíneos, que são o plasma e as células. Sendo assim o Governo na figura do Ministério da Saúde aliado aos Hemocentros, devem investir em campanhas midiáticas, a fim de aumentar o conhecimento da população sobre a necessidade e a importância das doações.