É notório o quanto doar sangue é um simples ato nobre e benéfico para mais de uma vida. Porém o Brasil ainda ocupa uma realidade de baixa porcentagem dessa boa ação. 1,8% da população são 'ativas' na doação sangue, sendo o ideal, de acordo a ONU 3 a 5%, absurdamente. Segundo o escritor Franz Kafka, a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana, frase que explica bem o quanto um simples ato pode transformar e salvar várias vidas. A falta de informação corrobora para o desconhecimento da importância de doar e ajudar o próximo. As campanhas publicitárias se tornaram cada vez menos frequente e eficientes e sem um real conhecimento a demanda de doadores se torna menor do que o necessário, como é a realidade. Exemplo disso, são as festas comemorativas no Brasil, nos meses de janeiro, o carnaval e junho festas juninas, o consumo de alcool se torna maior e por conseguinte acidentes no transito aumentam, mesmo assim a exposição e o incentivo a novos doadores ainda é escasso. Além disso, a doação de sangue feita por homens homossexuais é considerada como '' risco '', de acordo com a Organização Mundial Da Saúde (OMS), pelo fato de , nos anos 80, pelo auge epidemia de HIV, excluindo os que tiveram relação afetiva nos últimos 12 meses. O que se configura como absurdo, pois a orientação sexual não deveria ser critério de seleção, mas sim a saúde do indivíduo, tendo em vista que heterossexuais também transmitem a AIDS. Com isso, haveria mais pessoas aptas a salvar vidas e praticar a solidariedade. Deve-se, superar as barreiras que interferem na doação de sangue. Fica evidente que a mídia tem papel fundamental na exposição de dados informativos sobre as campanhas de sangue, seja por internet, jornal, televisão. Assim, os cidadãos seriam mais incentivados a exercer o bem. Ademais, o governo, junto com a OMS, deveriam rever as leis que excluem os homossexuais e investir em aparelhos avançados tecnológicos que averiguem a situação da saúde , para saber se é portador de alguma doença. Assim, o número de voluntários ficaria maior e ajudaria os indivíduos que carecem de transfusão sanguínea.