Título da redação:

A filantropia como cidadania

Proposta: Os empecilhos da doação de sangue no Brasil

Redação enviada em 01/09/2017

O sangue é um recurso importante tanto para tratamentos planejados como para intervenções urgentes. Para uma pessoa que dependa de uma transfusão sanguínea, a presença do sangue de outrem no organismo é essencial para a sua sobrevivência. Porém, hoje existem algumas barreiras impedindo indivíduos saudáveis de exercer sua filantropia, nesse caso. No Brasil, os procedimentos são acendentes, ou seja, boa parte da população local se mobiliza para se submeter a esse procedimento simples e que, literalmente poderá salvar até quatro vidas por bolsa de sangue coletada. A escassez de doações, costumam ser consequencia de: estereotipos religiosos, o medo pelo procedimento ou, na maioria dos casos, por motivos de os doadores não terem condições físicas ou de saúde para a coleta ocasionando a desistência literal de fazer a retirada do material Desse modo, se torna mais complexo a adesão de muitas pessoas à doação, já que, o serviço é, por muitas vezes, imóvel, procrastinado o usuário a aderir periodicamente ao serviço de doação móvel. Por outro lado, a cultura religiosa dos "Testemunhas de Jeovah"- afirmam ter na Bíblia- conhecimento que impede a transfusão de sangue como forma de reestabelecer a virtude física do indivíduo; destarte, resta o caso de que, através do medo pelo procedimento, muitos acabam não efetuando a doação reduzindo o número de bolsas e a variabilidade de sangue nos estoques estaduais.Entretanto, nunca fora tão dificil alcançar novas pessoas, para que isso deixe de ser um problema e se transforme em rotina de consciência ética e preocupação pelo próximo. Se faz importante unir o poder público aos órgãos de atenção social quanto à problemática da falta da presença de doadores para que isso deixe de ser um agravante social, no trato de conscientizar a população da importância do ato. Diante do exposto, devem-se haver projetos para incentivar e aumentar a crença de ter o cuidado de centralizar o assunto à carência e a necessidade. Portanto, a forma mais prática para ampliar os estoques e eliminar essa barreira doador versus doação será, de fato, a conscientização, já que propagar o assunto é a maneira mais eficaz de se alcançar o convencimento alheio; cabendo também ao governo estatal investir financeiramente, materiais de coleta e mais profissionais voltados à área como também, a criação de mais hemocentros, para atender, mais prontamente, os brasileiros interessados ao procedimento . Nesse caso, vale pensar na vida, como cita o saudoso filosofo Epicuro, "o prazer de fazer o bem, é maior do que recebê-lo".