Durante toda a história da humanidade, muitos filósofos buscaram descobrir a origem da vida humana. Tales de Mileto, pensador pré-socrático, supôs que o início da vida se deu a partir da água. Entretanto, ainda hoje, não é conhecido o embrião da existência humana. Contudo, sabe-se que existe um elemento primordial para a vida, esse é o sangue que, apesar de ser importante, ainda existem problemas relacionados a isso, como é o caso dos empecilhos da doação de sangue no Brasil. Decerto, a doação de sangue, antes de tudo, é um nobre exemplo de solidariedade e cidadania. Em um país como o Brasil, de um grande número populacional, a doação de sangue deveria, em tese, não ser um problema para a sociedade brasileira. No entanto, o país ainda está abaixo da meta feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que estabelece uma taxa de 3% de doadores por população, no caso do Brasil, ainda são menos de 2%. Portanto, tornam-se necessárias medidas de incentivo a doação de sangue no país. Ademais, outro fator importante a ser observado são os motivos pelos quais a taxa de doação no Brasil ainda não é suficiente. De acordo com Naura Faria, chefe de atendimento ao doador do Hemocentro do Estado do Rio de Janeiro, a doação de sangue ainda é rodeada de estigmas e preconceitos, o que impede que grande parte da população não seja doadora. Além disso, o incentivo aos doadores, que até a década de 1980 eram remunerados, não é estimulante o bastante para aumentar o nível de doações no país. Portanto, pode-se concluir que, a doação de sangue no Brasil deve ser repensada e necessita de novos meios para alcançar sua taxa ideal. Por isso, o Governo Federal deve criar campanhas educativas, aplicadas nas escolas do ensino fundamental ao médio, por meio do corpo docente, para ser de conhecimento das novas gerações a importância da doação de sangue e os requisitos para doar. Por outro lado, para o incentivo da população adulta, o Poder Legislativo deve elaborar leis para gratificar os doadores e estimular a doação no país.