Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os efeitos do fim das saídas temporárias de presos brasileiros

Redação enviada em 28/10/2018

Em um estudo realizado pela Polícia Civil constatou um aumento de 70% envolvendo crimes como roubo, furtos de carro e residência no fim do ano, consequência, segundo eles das saídas temporárias de detentos da prisão popularmente conhecida como “saidão” pela sociedade. Nesse viés, analisando esses dados é fácil perceber que a segurança da população é posta em perigo devido a ação do próprio Estado ao soltar mesmo que provisoriamente criminosos dos presídios. Primeiramente, vale inferir, de acordo com dados das secretarias que administram o sistema carcerário nos estados e no Distrito Federal, que a cada saidão promovido pela União 4,66% dos detentos beneficiados por essa regalia não voltam aos presídios na data prevista e precisam ser recapturados pelas forças polícias. Além disso, o principal prejudicado por essa medida são os cidadãos. Como prova dessa mazela, Letícia Tanzi de 13 anos foi assassinada a facadas por seu pai Horácio Nogueira Lucas que cumpria pena por estrupo, mas que devido ao feriado de Dia dos Pais foi posto em liberdade provisória pela justiça. Em segunda análise, vale expor que o saidão de criminosos das cadeias que vem sendo promovido pela União, resultou em um elevado aumento nas dispensas dos estados na área de segurança. Sendo que, na tentativa de monitorar melhor os presos e evitar fugas nessas datas em que eles são postos em liberdade momentânea, muito teve que ser investido em equipamentos como tornozeleiras eletrônicas e GPSs. Entretanto, apesar do alto investimento não foram obtidos resultados satisfatórios. Como exemplo desse fato, 150 detentos não retornaram aos presídios depois do feriado de Natal no estado do Para. Logo, é evidente que promover a saída mesmo que seja momentânea de criminosos da cadeia expõem a sociedade a um enorme perigo. Nesse sentido, para resolver essa questão de maneira democrática e não apenas com base na visão de um ou outro indivíduo, o Governo Federal deve convocar um plebiscito para que a opinião de quem é contra ou a favor da liberdade provisória de carcerários em datas comemorativas fosse exposta ao público e assim por meio da democracia os cidadãos escolhessem o que eles acreditam ser melhor para si.