Observa-se, desde 1984, a criação de uma lei que prevê a cessão de saídas temporárias aos presidiários em função da ressocialização. No entanto, em 2018 foi proposto um Projeto de Lei (PL) que pretende extinguir as saídas temporárias, visto que esses “saidões” têm prejudicado à sociedade. É primordial ressaltar que o fim das saídas temporárias trará benefícios à sociedade, dado que os apenados assim que postos em liberdade, no período de sete dias, nas datas comemorativas, causam grandes danos à população, já que muitos deles aproveitam essas saídas para roubar, voltar às drogas e até mesmo matar. Desta forma, bom seria se os detentos seguissem os pensamentos de Martin Luther King, o qual afirmou que, “toda hora é hora de fazer o que é certo”, em suma, se ao serem beneficiados pelos “saidões” eles aproveitassem para fazer o bem, mostrariam que estão prontos para viver em sociedade. Analisa-se que a ressocialização dos prisioneiros não têm dado certo, posto que o sistema penitenciário brasileiro, atualmente, é nefasto. Haja vista que nas cadeias e presídios há superlotações, o que dificulta a sobrevivência dos apenados, uma vez que sofrem com as epidemias e violência. Desse modo, em conformidade ao pensamento do filósofo Aristóteles, “o homem é um ser sociável”, ou seja, para que a ressocialização venha dar certo é necessário um meio sociável mais adequado. Entende-se, portanto, a necessidade de melhorias no sistema penitenciário e no critério adotado para a concessão das saídas temporárias. Logo, é deve do Governo Federal, juntamente com o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), ressocializar esses presos antes de dar direito as saídas temporárias, por meio de uma reeducação, um ambiente adequado e alimentação de qualidade, a fim de combater os maus tratos e o caos, no qual eles vivem. Com isso, os presos estarão prontos para uma reintegração à sociedade.