No século XXI, a saída temporária foi considerada como um meio de ser a maneira mais apropriada para se atingir a reabilitação do infrator ao convívio social. Entretanto, essa imagem foi desaparecendo e, nos dias atuais, não há a espera de resultados com esse tipo de benefício, tendo em vista o aumento de fuga de muitos detentos. Em princípio, 2035 dos presos não retornaram após a saídas temporárias concedidas no último natal e fim de ano (2017), liderando esse ranking os estados do Ceará e Maranhão, segundo o site G1 com base em informações enviadas por secretarias que administram o sistema penitenciário. Ademais, o aumento de fugas são frutos da incompetência do Estado, através das prisões, que não cumpre o seu papel, inclusive se observa na realidade que o sistema prisional apresenta seus objetivos, principalmente em reabilitar o infrator. Isto porque, ao invés de recuperá-lo acaba causando danos, tanto psicológicos como sociológicos. Além disso, os resultados que deveriam ter sua dignidade e direitos preservados nas prisões, tais como: educação, saúde, assistência jurídica e trabalho, com a falha desses direitos, consequentemente, após receberem algum benefício, voltam para a delinquência. Portanto, o cárcere é um fator criminógeno, bastando verificar as altas taxas de fugas durante as saídas temporárias, que no Brasil é alarmante, ficando notório o quanto o sistema penitenciário brasileiro é precário. Em suma, a inclusão de presos é uma das mais difíceis de acontecer na prática, pois ele é visto pela sociedade de forma preconceituosa, por isso o governo precisa avançar em políticas públicas distintas a inclusão, e durante o benefício recebido de "liberdade" o detento possa desenvolver seus potenciais com atividades, que após cumprir a pena seja integrado ao mercado de trabalho, para que se cumpra realmente alcançando seu objetivo que é a redução de foragidos.