Desde o início do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa ao Brasil, cultiva-se a ideia de que os nossos recursos naturais são infinitos. Entretanto, quando se observa a deficiência na luta contra a crise hídrica, percebe-se que essa cultura não passa de uma mera impressão. Nesse sentido, é preciso entender suas verdadeiras causas para solucionar este problema. É possível afirmar que a água é o elemento da vida, ela se faz presente em cerca de 75% da composição dos seres humanos. O território brasileiro está localizado em posição favorável no que diz respeito a distribuição potável mundial (com ênfase na Região Amazônica). Todavia, o que se pode perceber é não só o desperdício, mas também, a poluição de rios e nascentes; que junto ao desmatamento e a má distribuição fazem com que a carência desse elemento seja notável. Convém lembrar ainda que a Região Nordeste brasileira enfrenta esse transtorno há muito mais tempo em relação as demais, tendo em vista que suas características climáticas (árida e seca) fazem com que as formações das precipitações sejam mínimas. Vale também ressaltar que a Região Sudeste (que até então não havia sofrido com tal situação) passou a ser fortemente afetada nos anos de 2015 e 2016 como consequência de um consumo desenfreado, inclusive, o Governo precisou intervir tomando medidas sérias desde o racionamento à aplicação de multas a quem malbaratasse o bem em questão. Desse modo, a falta de investimentos no sistema hídrico nacional é preocupante, para amenizar tal situação é preciso não só investir em medidas que estimulem a economia, mas também em obras emergenciais em todo o país. As autoridades devem expor a realidade por meio de comerciais televisionados, e em seus canais na internet. As mídias devem ajudar mantendo viva a importância da causa. As escolas devem criar projetos de conscientização a partir do ensino fundamental ao ensino médio, e com o apoio das famílias, formarem assim, cidadãos responsáveis. Com o trabalho conjunto, a sociedade conseguirá manter a água “viva”.