O crescimento acelerado da Roma antiga fez com que seus habitantes desenvolvessem meios de viabilizar e conservar a distribuição da matéria prima mais importante para o progresso do império, a água.Os aquedutos romanos são obras antigas que resistem até os dias atuais.Se o Brasil enxergasse a água da mesma forma que os romanos, certamente crises hídricas não estariam presentes nos nossos dias.Como disse Nando Reis,” O mundo é muito mais água do eu posso beber”. A crise hídrica enfrentada no nosso país é reflexo do uso irracional por diversas esferas da economia e do desperdício doméstico.É indispensável a conscientização da sociedade à respeito desse assunto, pois segundo a ONU o Brasil é o país da America Latina que mais possui água doce. Outro fator relevante são as hidrelétricas, que demandam uma grande quantidade de água na produção de energia , além dos impactos ambientais causados durante a construção de tais usinas.Ainda segundo a ONU, o Brasil é um dos países que podem ter suas reservas hídricas reduzidas em 40% até 2030, devido ao estresse ambiental causado pela construção de represas ou usinas e que necessitaram mudar cursos de rios. É inegável a necessidade de um plano de ação que impeça a exploração excessiva dos mananciais brasileiros.A curto prazo é necessário que o Ministério de Meio Ambiente torne obrigatório o sistema de irrigação por gotejamento, pois este é um dos setores econômicos que mais consomem e desperdiçam água no país, é o que diz o Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.A longo prazo,o Ministério de Minas e Energia deve investir em outras formas de energia, a nuclear por exemplo, já que o Brasil é a sexta maior reserva de urânio do mundo.