Desde o Brasil Colônia o Brasil se mostrava um país com inúmeros recursos, isso, de fato, foi o grande incentivo para a colonização dos portugueses. Nos dias atuais, o Brasil apesar de ações antrópicas, continua chamando atenção por seus recursos, porém o brasileiro não tem conhecimento da riqueza nacional em que se encontra. É o que acontece na má gestão do setor energético brasileiro, que trás problemas irreversíveis a natureza e coletividade. É indubitável que o brasileiro não conhece as riquezas e recursos proporcionados pelo Brasil, prova disso é o uso de hidrelétricas como fonte de energia elétrica. Os impactos causados pelas hidrelétricas são inúmeros. No meio aquático o seu uso prejudica a reprodução de peixes e altera o funcionamento dos rios provocando alterações climáticas que prejudicam a fauna e flora. Uma opção para impedir esses acontecimentos é o uso de energia eólica (ventos) como fonte de energia elétrica. Outra fonte de energia interessante é o gás metano (CH4) que pode ser transformado em energia elétrica por meio de matéria orgânica. Segundo pesquisas, o Brasil é um dos países com maior potencial eólico do mundo, a energia gerada pelos ventos é limpa, renovável independente de condições climáticas cíclicas, sendo a melhor opção como fonte de energia. Para Oscar Wilde, o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação. De maneira análoga, é possível perceber que enquanto não iniciar a mudança necessária, não haverá evolução perpetuando assim o problema. Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Sendo assim, cabe ao governo em parceria com a Receita Federal, investir na instalação de usinas eólicas, a fim de diminuir os impactos ambientais causados pelas usinas hidrelétricas. De acordo com Victor Hugo foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação à natureza e seus animais. Desastre é necessário que a mídia, quarto poder, por meio de anúncios, informem a população as conseqüências do uso das hidrelétricas ao ambiente e sociedade, incentivando a mobilização da sociedade para esse contexto, a fim de criar uma comoção coletiva para ida às ruas com o objetivo de atrair o governo, “forçando-o” a sair do comodismo. Ademais, a escola deve realizar palestras e debates periódicos ministradas por mestres, com o fito de despertar o senso critico dos alunos sobre como ajudar para melhorar as condições humanas e ambientais em relação à má gestão no setor energético. Assim, pode-se esperar um país mais sustentável que pensa na natureza e no meio que está inserido.