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Redação sem título.

Proposta: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 31/07/2017

De acordo com Milton Santos, importante geógrafo brasileiro, o Brasil se encontra em um meio técnico-científico-informacional, isto é, um contexto onde a energia elétrica é primordial as atividades humanas. Dessa maneira, no limiar do século XXI, a utilização desenfreada de recursos hídricos no abastecimento energético do país se torna um desafio à sociedade brasileira. Em primeiro plano, se faz necessário enfatizar os problemas socioeconômicos causados com a instalação de hidrelétricas, como o impacto na economia local, biodiversidade e a degradação ambiental. Isto decorre, principalmente por desrespeito as leis e ambição individual. O filme da Pixar "Wall-E" relata o que pode ocorrer com a Terra caso permaneça o pensamento explorador do ser humano, um futuro sem água e sem vida. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o Brasil em 2014 possuía em sua composição energética apenas 4,1% de geração alternativa à hidrelétrica. Sob essa conjuntura e com ciência da amplitude do território nacional, é importante que haja planejamento em áreas mais secas. Em "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto, é retratado o rigor da seca no sertão brasileiro. Sendo assim, além de solucionar problemas do clima semi-árido, a gestão é importante as soluções ambientais. Depreende-se, portanto, a necessidade de debater e realizar mudanças imediatas. A fim de aumentar a diversidade energética brasileira, é essencial a criação do Instituto de Energia Limpa (INEL), visando ampliar o abastecimento energético e fornecer suporte local as comunidades próximas as hidrelétricas. Ademais, o Governo Federal em parceria com o Ministério de Minas e Energia devem trabalhar em um projeto com o intuito de estipular metas de proteção ambiental e a criação de cargos voluntários relacionado a biodiversidade de áreas de geração de energia.