Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 30/07/2017

Cerca de 70% da superfície da Terra é coberta por massas líquidas, sendo conhecido como o Planeta Água - só o Brasil possui 12% desse percentual, portanto é o país que possui a maior quantidade de água potável. Entretanto, ainda que haja disponibilidade abundante do fluido, este se encontra distribuído de maneira irregular, o que gera uma crise hídrica no território, interferindo, assim, na produção de energia. Assim, faz-se cada vez mais relevante a discussão a respeito da gestão pública sobre os recursos e suas consequências no setor energético. A crise hídrica no Brasil não tem afetado apenas o abastecimento de água, uma de suas consequências mais preocupantes é o abalo na produção energética, já que sua principal fonte é hidráulica. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME) , mais de 80% da produção de energia do território é proveniente das usinas hidrelétrica. No entanto, apesar do país ser tão dependente de tal substância, há uma deficiência na gestão dos recursos hídricos, de forma que não se gerencia e não se conscientiza corretamente a respeito de seu bem mais precioso: a água. Dessa forma, gera-se prejuízo em seu potencial elétrico, que pode ser facilmente percebido ao analisar-se a ocorrência de apagões – como o que atingiu 10 estados brasileiros e o Distrito Federal - além da necessidade de empréstimos de energia de outros países. Mesmo que as hidrelétricas correspondam a uma fonte renovável de energia, se encontram facilmente em crise devido a constante deficiência de sua matéria-prima. De acordo com pesquisas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, a atividade agropecuária é principal responsável pelo uso da água, sendo utilizada, no Brasil, 72% para a irrigação de lavouras. Dessa forma, é necessário que haja um manuseamento responsável por parte da sociedade e dos setores econômicos, sendo de responsabilidade das autoridades o controle e fiscalização, em conjunto com medidas estruturais, como a criação de reservatórios subterrâneos, para que não haja tantos impactos no ramo energético. Entende-se, portanto, que a crise no setor hídrico brasileiro é recorrente da má gestão dos recursos. A fim de atenuar o problema, a Agência Nacional das Águas deve elaborar um plano de gestão das águas e por meio deste, implementar obras e ações de proteção aos corpos d'água com vistas ao seu aproveitamento. Ademais, é imprescindível que o MME implante estruturas para a geração de energias renováveis, como a eólica e solar, para serem utilizadas em conjunto com a hidráulica. Por conseguinte, com base na constância proposta por Aristóteles, esse fato será gradativamente minimizado no país.