O setor energético brasileiro tem se encontrado de mãos atadas devido à dependência da água, que vem ficando em escassez. Os reflexos da escassez da água, afetam diretamente na economia e na qualidade de vida dos cidadãos. Dentre os principais percursores dessa crise estão as empresas gestoras do recurso natural, os cidadãos e a ausência de chuvas. Destarte, como progenitora das crises hídricas estão as empresas privatizadas pelo governo, que gerem o setor de distribuição e tratamento de água nos municípios brasileiros. Portanto, não obstante com o custo abusivo sobre o preço da água, representam uma boa parcela do desperdício, através de vazamentos com lenta manutenção, que fazem jorrar um tesouro humano pelas imundas ruas das cidades. Segundo Aléxis de Tocqueville, para que ocorra o devido funcionamento do sistema republicano, em amplos sentidos, é necessário que o povo abra mão de seus interesses particulares em prol do bem coletivo. Conquanto, não é o que se observa com a população brasileira, que incentiva a economia mas não a pratica, se isentando de maiores responsabilidades. Reflexivamente, o setor hídrico se enrijece com o aumento dos preços e com eventuais faltas de água, enquanto o setor energético brasileiro, com suas bases completamente arraigadas às hidrelétricas sofre, com um baixo nível de água e com a possibilidade de um colapso nacional. Portanto, pode-se salientar que o governo brasileiro necessita, a partir de leis, exigir contratos que apresentem quantidade máxima de desperdício às empresas responsáveis pela distribuição de água, no caso de infração deve ser cobrada multa. A população deve ser recompensada pela economia através de descontos a casas que hajam queda de gastos de água, calculando a partir do gasto inicial, sendo administrado pela empresa responsável pela região. Cabe ao governo brasileiro o investimento e estímulo em meios de produção de energia sustentável, através da diminuição dos impostos para as fontes limpas.