Como em uma narrativa kafkiana , a sociedade contemporânea assiste perplexa a má gestão de recursos hídricos no Brasil. Tal conjuntura está relacionada a uma ineficiência do Estado ,aliada a falta de conscientização populacional . Diante disso, faz-se necessário refletir e buscar soluções à problemática. Com efeito, é indiscutível a falta de atuação do Poder Executivo e Judiciário em proporcionar melhorias na gestão dos recursos hídricos.Como prova disso ,dados obtidos pelo IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostram que mais de 80% da eletricidade gerada no país é proveniente de hidrelétricas e os reservatórios que abastecem tais usinas estão com níveis irrisórios por conta da seca.Esses dados mostram a gravidade do problema ,pois se o Estado não investe em fontes alternativas de geração de energia os recursos hídricos ficam,cada vez mais, escassos dificultando sua gestão. Outrossim,é evidente a falta de conscientização social na gestão dos recursos hídricos.Assim como afirmou o filosofo Pitágoras ,"Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens", de maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de educação na sociedade brasileira corrobora para uma má gestão dos recursos hídricos.Isso pode ser vivenciado no dia a dia de alguns brasileiros, por exemplo, ao escovar os dentes com a torneira aberta, usar muita água para lavar calçadas e veículos, deixar a torneira pingando, não conter vazamentos em casas e prédios e tomar banhos demorados. Portanto, diante dos argumentos supracitados , medidas são necessárias para resolver o impasse .Com isso, é de suma importância que o Estado, aliado ao Ministério Público,invista, por meio da construção de centros geradores de energia eólica e solar, na geração de outras fontes de energia.Ademais, a sociedade ,aliada às organizações sem fins lucrativos e instituições educadoras, deve realizar palestras e campanhas midiáticas sobre como realizar uma boa gestão dos recursos hídricos.