Desde a Revolução Industrial, a utilização da energia elétrica tornou-se extremamente necessária ao estilo de vida da população e também nos diversos setores de produção. Todavia, o Brasil possui inúmeras formas de obtenção de energia como, por exemplo, a energia eólica, entretanto, as hidrelétricas sempre foram os principais meios dessa obtenção. Por outro lado, a má gestão hídrica trouxe efeitos negativos no setor energético brasileiro. É indiscutível que os índices pluviométricos são importantes nas hidrelétricas, no entanto, a baixa incidência de chuvas em algumas regiões não é a responsável pela crise hídrica, e sim a má gestão governamental e pela precária distribuição da água. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), aproximadamente metade da população mundial sofrerá com a crise hídrica em 2030. Esse fato evidencia que, existe um consumo exacerbado de água no mundo, e os países ricos são líderes no consumo da água que muitas vezes é desperdiçada. Além do mais, é necessário compreender os impactos negativos dessa crise no Brasil. Apesar de muitas regiões possuírem água suficiente, outras regiões, principalmente de regiões áridas ainda sofrem com racionamento, e chegam a ficar dias ou até meses sem água de qualidade, sendo necessário o consumo de água contaminada e insalubre para a garantir a sobrevivência. Devido a isso, muitas pessoas têm a saúde afetada, com incidência de doenças derivas de água imprópria como diarreia, esquistossomose, vermes entre outras doenças. Destarte, é necessário que o Governo Federal aliado a Receita Federal direcione uma maior parcela dos impostos para construção de obras de distribuição de águas pelo país. Ainda, o Governo Estadual deve criar programas de distribuição de água e alimentos em lugares em que a escassez de água seja mais intensa como no Nordeste brasileiro.