A água, elemento essencial para a vida, movimenta um dos setores mais importantes da economia brasileira, o setor energético. Na maioria das vezes, a água é submetida a uma gestão sem muitos cuidados aliada a não utilização correta, gerando muitos consequências negativas. Os efeitos podem ser traduzidos pela poluição e desperdício em alta escala,a escassez de chuvas, e os produtos comercializados pelas empresas, por exemplo. Sabe-se que, a maior parte da eletricidade produzida em território nacional é oriunda das hidrelétricas e que, é necessário a disponibilidade de reservatórios hídricos para o seu abastecimento. Contudo, a falta de precipitação, produto de problemas ambientais, pode gerar situações de crise para o abastecimento de energia, como já ocorreu em São Paulo no ano de 2014. A outra parte da eletricidade produzida, que pode até mesmo substituir as usinas, se dá por meio das energias renováveis que pode funcionar como um meio alternativo em questão de crise hídrica. Além disso, este recurso hídrico é utilizado em praticamente tudo que consumimos. Seja na produção de alimentos ou até mesmo, em algo que nunca imaginaríamos que seria usado a água, como em produtos tecnológicos, o computador, por exemplo. Como se não bastasse, a água ainda é vítima comumente de desperdícios e da poluição exacerbado. Segundo René Descartes, não existem métodos fáceis para solucionar problemas difíceis. Portanto, para se resolver a questão da má gestão hídrica no setor energético brasileiro, deve haver projetos de extensão universitária das faculdades de Geografia e Ciências Ambientais com ciclos de palestras abertas a população sobre os efeitos da poluição e do desperdício; devem, ainda existir campanhas midiáticas com apoio do governo e da ANA sobre o uso da água nas produções industriais; além disso, devem ser desenvolvidos projetos escolares abertos a comunidade sobre os recursos renováveis, disponíveis no Brasil, como a energia eólica.