Na Roma antiga foram construídos aquedutos para a transmissão de água, ainda utilizado nos dias atuais, demonstrando a importância que davam para a gestão desse recurso. Contudo, no Brasil, podemos notar que há grande precariedade na manutenção da rede de distribuição e a falta de conscientização da população, impactando diretamente no setor energético. Diante disso, urge que empenhos mais elaborados tanto pelo Poder Público quanto pela sociedade civil sejam efetuados com o fito de mudar esse cenário. Em primeira instância, deve-se compreender que grande parte da água é perdida antes de chegar na residência. Segundo o Governo Federal, há perda de quase 40% da água tratada pelas empresas de abastecimento. Isso demonstra que não é apenas a população responsável, mas sim que há falta de monitoramento da infraestrutura e se está em bom estado. Além disso, esse desperdício diminui o reservatório, prejudicando diretamente a produção de energia, uma vez que a maior produção energética do Brasil provém da hidrelétrica. Outrossim, vale ressaltar que há falta de colaboração da população. O uso desenfreado da água para afazeres domésticos ou utilização para lavagem de carro, demonstra a veracidade do que Kant disse, que o homem é aquilo que a educação faz dele. A falta de conscientização da população fica evidente quando a bandeira da conta de luz fica vermelha e ainda assim continuam utilizando a água de maneira exagerada. Depreende-se, portanto, que o Estado e a sociedade devem trabalhar juntos para sanar esse problema. Para isso, o Poder Público, em parceria com empresas privadas, deve marcar os locais com maior vazamento de água, para que dessa forma possam procurar irregularidades e prevenir a perda de água. Paralelamente, o Ministério do Meio Ambiente, deve promover campanhas na televisão e em escolas, com o objetivo de educar a sociedade sobre a importância da utilização mínima da água. Com essas medidas é possível diminuir o impacto que ocorre no setor energético.