Observa-se, no século XV, com a chegada dos portugueses, uma ideia de que o Brasil possui recursos naturais infinitos. Entretanto, no contexto atual, não é o que se vislumbra, visto que os efeitos da má gestão hídrica tem sido crescentes com o passar dos anos. Dessa forma, é preciso diversificar as formas de geração de energia elétrica. Cabe ressaltar que há muitas alternativas de geração de energia no Brasil, como por exemplo, a fotovoltaica, a qual converte a energia da irradiação solar em energia elétrica. Outra fonte é a eólica, a qual, segundo estudos publicados pela ANEEL, possui imenso potencial de geração no Brasil. Com efeito, há diversos parques eólicos em construção em todo o país, com possibilidade dessa fonte atingir um patamar tão significativo quanto à hidrelétrica. Analisa-se que os efeitos da má gestão hídrica dão-se, principalmente, pelo fato dos recursos serem geridos na maioria dos casos por empresas públicas nas quais os gestores são contratados por indicações e não por serem profissionais qualificados para exercer a função. Desse modo, segundo a Lei de Newton, toda ação gera uma reação, em suma, se não há trabalhadores qualificados não há como reverter o caos da má gestão hídrica. Evidencia-se, portanto, a necessidade de diversificar a matriz energética do Brasil. Logo, é dever do Ministério de Minas e Energia (MME) contratar gestores qualificados e aumentar o percentual de participação de outras fontes de geração de energia, por meio de processos seletivos impessoais e de investimento em pesquisas e desenvolvimento de tecnologias, a fim de promover o uso racional e sustentável dos recursos energéticos brasileiros. Com isso, haverá a segurança energética para o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente.